domingo, 6 de setembro de 2009

Eu, Nós e Eles Fazem!

Enquanto fazia amor, minha mente divagava, fui além de nossos corpos nus ou da transpiração. Fantasiava algo mais que libertino, veio-me a idéia do que seria mais real do que aquele momento. No instante que tudo era apenas ilusório, me sentir entregue a um anseio que me negava arquitetar ... Fizemos dos movimentos, arquiteturas monumentais com curvas agudas e arranjos simétricos com ritmos duos. Sabíamos aonde chegaríamos, no entanto não cobiçamos chegar no tempo. Era uma pressa, de já não ultimar a vontade. E ali ficamos dinâmicos no ensejo de possuir algo mais do que o outro, do que nós mesmos. Enquanto fantasiávamos amor fomos além de carnes, sementes de nossas próprias almas ... Eles eram inspiração, mais que transpiração. E eram almas entrelaças, que pela leitura de suas sombras de duas, compreendia apenas uma. Uma compostura nada conceitual, nem tão pouco convencional.

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