E quando algo se termina, nunca
recomece! Nunca queira deixar para trás todos os seus rodeios, seus desastres
ou suas derrotas! Poesia é cheia de falhas! Poesia é cheio dos melhores
sentimentos paradoxais – Caótico e Sereno. Nunca recomece! SIGA! Vá em frente,
mesmo que ache a gramática pesada, a rima perdida! Não recomece, vá adiante, Dante
já mais recomeçaria!
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Unicamente sou!
Eu posso ser essa massa corporal cheia de falhas e dores. Me
doer com animais feridos, me danar com feridas abertas... Sair estradas,
transpor rios e sobreviver! Mas sou, eu! Essa única ideia de um dia voltar a ser tudo o que
sou!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Indiferente
E se não fosse nessa
vida que leve seria
tê-lo!
Barba,
costela e espinho,
(...) vida que leve ama-lo sem medo!"
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
“Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado!”
Eu acredito em propaganda de
Shampoo, acredito em prosas antigas, em conselho cego... Só não acredito em
você! Eu sofro de uma doença crônica chamada Esperança. E por essas patologias
emergenciais, eu vivo com cuidado! Reparo sempre no céu, peço “por favor” e
rezo antes de dormir! Sigo a regra o que o médico receitou, “Desacreditar
na tristeza três vezes ao dia!”
sábado, 2 de novembro de 2013
"Eu quero amar alguém - e não estar na contra mão!"
Hoje, o meu dever de casa é amar
alguém! E quem sabe, você que segura minha cintura! Quem sabe, você que deposita
em mim cartas de um valete! Eu preciso de mais uma bebida para finalizar esse
cortejo. Terceiro gole e podemos começar com os fins! Eu nunca prometi amores e
desfechos. Semana que vem um café, noutro dia, quiçá, o meu amor!
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Algum poema sem consistência
Eu que mudei! E foi meu peso que mudou;
as minhas poucas penas... As minhas calças mais largas; os meus sapatos mais
gastos! Tudo que fui um dia mudou. E não foi por custa da vida. Foi por poesia!
Essa mutação de quem caminha só, tendo seu mundo o mesmo conceito: Pesado
demais para parar, leve de mais para seguir a diante!
sábado, 14 de setembro de 2013
Preciso que segure a minha mão!
Eu estou cansada de estradas. De
contos de fadas com planos em castelos encantados. Estou cansada de começar a ler
uma página e não entender o contexto porque o autor fala muito sobre futuro,
estando os meus verbos precisando dos presentes! Vá entender esse cansaço de alguma
forma e antes da meia noite, volta e explica! Porque estou cansada! Agora não!
Só preciso que segure a minha mão!
sábado, 31 de agosto de 2013
Só
A única resposta que posso te dar
é que não posso medir o tempo numa escala atmosférica! Nem que entre grandes
amantes e Buarque's, a gente possa ser canção! Só, inclusive, seria nossa única nota
resolvida!
domingo, 25 de agosto de 2013
A mesma Cor
Você começa a entender que nem
tudo é poesia a partir do momento em que você acorda e dorme sentindo ser a
mesma cor. Quando as vírgulas não te
acompanham e quando, geneticamente falando, mutações não ocorrem nem em tempo,
nem em verbo! Aí você entende que poesia tem vontade própria e inventar é praticamente
impossível!
sábado, 10 de agosto de 2013
Poesia X Poeta
Essa superficialidade que nos
convém, só apoia a humana ideia de que não passamos de poetas cavos. Porque poeta
mudo é ser poesia rasa. Não se silencia por silêncio! - Seria pleonasmo se
verdade. Cala-se por ser poesia! Em outra
verdade, poeta!
terça-feira, 11 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Estive pensando
Habitualmente eu penso. Essa é a
forma mais literal de mim! Eu pondero a arte não por envolver, mas Ser mesmo
renegando o verbo. Pensar é uma iniciativa atrevida do subconsciente. Pensar não
requer prosa, poesia... É a arma autossuficiente da solidão. E habitualmente eu
penso ser essa a melhor opção!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
E eu fiquei!
Já me tiraram tanta coisa – e eu
fiquei! Numa tarde de chuva levaram meu sonho – e eu fiquei! Sem licença
levaram o resto de coragem que eu tinha – e eu fiquei! Acabaram com minhas
preces, enganaram minha fé, romperam as novenas –e eu fiquei! Levaram o
dinheiro, documentos, certificados, digital – e eu fiquei! Agora que sou o que
restou, me tiraram o amor – e eu fiquei!
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Sou uma casa vazia
É muito difícil arrumar a casa! Encontrar um lugar para todos os nossos sentimentos. E mais complicado ainda, acreditar que seja o lugar certo. Isso porque nem sempre o abajur ilumina as ideias. Nem sempre o aparato suporta todos os problemas da semana. Nem sempre o jardim semeia o que plantamos. É muito difícil arrumar as gavetas, escolher as cortinas e não receber visitas!
domingo, 31 de março de 2013
Segredo
Existe segredo para escrever?
Você precisa de um sujeito, uma falha, uma mágoa e outro dia! Ingredientes
básicos de qualquer pessoa comum.
Solidão findada
Eu combino muito com solidão.
Solidão findada! Aquela sensação de morar dentro do próprio vazio cheio de
conformismos que lhe ocupam a mente. Viver em solidão de apartamentos vazios não
é solidão. Viver em solidão de não se ter alguém para amar não é solidão. Viver
em solidão de cartas não correspondidas não é solidão. Solidão tem muito haver
com multidões!
Teorias, equações e outros fatores.
Amanhã tudo aquilo que você falou
para o garçom não vai fazer diferença. Toda aquela teoria sobre solidão que
você tentou explicar nunca será compreendida. Compreender o problema, mesmo a
matriz mais louca ou os algoritmos mais compostos, não surtirá efeito em suas
teorias. Inclusive, nada do que você falou foi ouvido. Pessoas como a gente
custa a ser entendidas!
Escrever me custa um pedaço da alma.
Eu poderia passar noites assim -
uma palavra atrás da outra, contexto super alinhados, verbos sentidos...
Escrevendo! Mas isso me custa um pedaço da alma. Escrever influência nos meus
saldos! Ele me alisa e me aproxima dessa coisa de solidão. Eu passaria noites
falando sobre algo que, de tão vazio, me passa uma ideia de não existir. Porque
no mundo existem mais de 8 bilhões de pessoas e eu prefiro a solidão como
companhia.
A minha solidão
Eu não sei qual a linha do pensamento de Freud, mas solidão não são ilhas! A minha solidão não! A minha
solidão é sufocante porque ela fala o tempo todo, anda, lê livros, come -
persiste!
Justificado
Eu justifico
tudo e nunca me justifiquei por que. Eu nunca sei por que é junto ou separado!
Eu justifico quando amo, justifico quando deixo de amar! Justifico quando
termino a frase e quando começa. Justifico o poema, a edição do texto! Justifico
a falta de justificativa de alguns e nem sei por quê... Se é com, ou sem
acento!
quarta-feira, 20 de março de 2013
Essa senhora distinta chamada Solidão.
Eu visito a solidão! Eu visto
suas roupas, bebo do seu café! A solidão diferente do que muitos pensam, não
precisa de muita teoria. De muito “palavriado” bonito! Ela nem é silêncio, para
surpresa de alguns. Ela por dias conta histórias de fim de tarde, em outros com
muita má fé, esconde-se. Mas só por má fé, mesmo! Em tempos normais, a solidão
é sempre presente!
Eu serei um livro.
É melhor a serenidade no sorriso!
O silêncio das borboletas! O olhar e o sobrevoou do pássaro! É melhor encarar a
vida como quem escreve um livro – Respeitando todas as virgulas, os pontos e as
falas! De hoje em diante serei páginas, interpretarei personagens, subsidiarei
conflitos e desfechos. Estarei sempre lá, na estante. O titulo pouco importa. Minha
leitura vai ser ao acaso!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Minhas sinceras verdades!
Eu não me importo em quantas
manchas ressecadas possui minha escrivaninha! Ou quanto polida estar a prata
que me enfeita, quantas cores me pitam... Em algum momento da vida eu salvei a
verdade! Aquela que desanima e que não agrada. Sem nenhum polimento - As Brutas,
As Ressacadas – Cheias de falhas, mas puras! Verdades quase como religiões! Sem
mascaras... Contei apenas verdades.
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Outras noites!
É difícil cultivar noites assim! Cultivar o frio que batia na janela. Cultivar o tempo com aroma de
vinho! Cultivar a esperança ainda arrodeada de boas bossas, lindos Vinicius...
Cultivar a flor, o vaso, a água – Deixar brotar! - O calor é outro; o vinho,
agora, não acompanha a noite - São outros tons, (absurdos medos)!
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
O amor é
A gente encontra o amor em uma semana, três dias depois desencontra... Afinal, o que é o amor se não o desencontro das possibilidades, até que o impossível chegue a existir?
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Amanhã
Esse mês as coisas podem estar
sendo um pouco complicadas. Mas amanhã melhora! O trampo não deu certo. Mas
amanhã melhora! A conta da água não foi paga, o vencimento da caixa, a feira, a
panela, à pressão... Mas amanhã melhora! A narrativa por fazer, o livro pra
escrever, o certificado para alcançar. Mas amanhã melhora! O amor pra conhecer,
a solidão para deixar, o perdão pra decidir. Mas amanhã, amanhã eu melhoro!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Um bom canto
Eu quero todas as minhas estantes
de volta. Meus retratos, jarros e folhas. Porque mobiliar a vida requer às
vezes deixar as águas rolarem, mesmo. Deixar inundar a sala, o carpete,
estragar a mobília, jogar tudo fora e começar do nada. Do branco! Reinventar
decoração para o coração repousar. Ter um novo estofado, uma boa penteadeira e
uma cama pra sonhar!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Ambos os lados
Queria eu conhecer o outro lado
da moeda. Onde tudo é respeito, é ensinamento! Onde a Claridade é tão rainha da
descoberta, quanto a escuridão é príncipe dos princípios. Apostar na face de
duas caras, não por hipocrisia, mas pela vulnerabilidade de um coração que sente.
Ser Claramente Cara, quiçá, Coroa!
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