domingo, 31 de março de 2013

Segredo



Existe segredo para escrever? Você precisa de um sujeito, uma falha, uma mágoa e outro dia! Ingredientes básicos de qualquer pessoa comum.

Solidão findada



Eu combino muito com solidão. Solidão findada! Aquela sensação de morar dentro do próprio vazio cheio de conformismos que lhe ocupam a mente. Viver em solidão de apartamentos vazios não é solidão. Viver em solidão de não se ter alguém para amar não é solidão. Viver em solidão de cartas não correspondidas não é solidão. Solidão tem muito haver com multidões! 

Escrever!



Escrever, porque sentir dói.


Teorias, equações e outros fatores.



Amanhã tudo aquilo que você falou para o garçom não vai fazer diferença. Toda aquela teoria sobre solidão que você tentou explicar nunca será compreendida. Compreender o problema, mesmo a matriz mais louca ou os algoritmos mais compostos, não surtirá efeito em suas teorias. Inclusive, nada do que você falou foi ouvido. Pessoas como a gente custa a ser entendidas!

Escrever me custa um pedaço da alma.



Eu poderia passar noites assim - uma palavra atrás da outra, contexto super alinhados, verbos sentidos... Escrevendo! Mas isso me custa um pedaço da alma. Escrever influência nos meus saldos! Ele me alisa e me aproxima dessa coisa de solidão. Eu passaria noites falando sobre algo que, de tão vazio, me passa uma ideia de não existir. Porque no mundo existem mais de 8 bilhões de pessoas e eu prefiro a solidão como companhia.

A minha solidão



Eu não sei qual a linha do pensamento de Freud, mas solidão não são ilhas! A minha solidão não! A minha solidão é sufocante porque ela fala o tempo todo, anda, lê livros, come - persiste!

Justificado



Eu justifico tudo e nunca me justifiquei por que. Eu nunca sei por que é junto ou separado! Eu justifico quando amo, justifico quando deixo de amar! Justifico quando termino a frase e quando começa. Justifico o poema, a edição do texto! Justifico a falta de justificativa de alguns e nem sei por quê... Se é com, ou sem acento!

quarta-feira, 20 de março de 2013

Essa senhora distinta chamada Solidão.



Eu visito a solidão! Eu visto suas roupas, bebo do seu café! A solidão diferente do que muitos pensam, não precisa de muita teoria. De muito “palavriado” bonito! Ela nem é silêncio, para surpresa de alguns. Ela por dias conta histórias de fim de tarde, em outros com muita má fé, esconde-se. Mas só por má fé, mesmo! Em tempos normais, a solidão é sempre presente!  

Eu serei um livro.



É melhor a serenidade no sorriso! O silêncio das borboletas! O olhar e o sobrevoou do pássaro! É melhor encarar a vida como quem escreve um livro – Respeitando todas as virgulas, os pontos e as falas! De hoje em diante serei páginas, interpretarei personagens, subsidiarei conflitos e desfechos. Estarei sempre lá, na estante. O titulo pouco importa. Minha leitura vai ser ao acaso!