domingo, 29 de janeiro de 2012

Mesmice


Noticia urgente: Aconteceu de novo, a mesma novidade, entretanto, todavia, igual a tantos outros!

Eu sou um espinho, sem raiz, sem chão.


Querendo mexer num jardim onde já se conheça cada perigo. E que mesmo para cada espinho, para cada cicatriz, eu possa brotar e nascer em pleno Sol... É preciso muita coragem para germinar de novo; E eu ainda não achei o meu chão.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Eu aceito isso, mesmo eu não aceitando.


Por mais que se procure, eu não vou estar lá. Eu não fiz as malas, não mudei o sujeito da oração, o verbo do poema, mas rezo todos os dias para que esses dias passem logo. Estou tentando adivinhar o que de mim ainda sobrou, se boa parte de mim cicatrizou.

Não depende do referencial!



Nem tudo pode depender só de mim, e a pessoa que mais precisa saber disso, sou eu!

Se isso fosse possível!


Eu queria mesmo era um susto! Desses que não se tem como esconder, que bagunçasse a minha vida! Um susto desses que depois nos faz rir, daqueles que se derruba o café, que me fizesse gritar. Um susto desses, que vem como um alívio ao mesmo tempo. Se isso fosse possível!

Olhos abertos e um coração cego!


Poucas coisas anda me interessando. Puxar a atenção desses olhos pequenos, olhos que nunca enxergam; olhos que nunca adormecem; olhos que por hora, desvia! Em dois minutos, vejo a historia se repetir, daí no segundo seguinte, desisto! Esses olhos de poucos sentimentos, quase ninguém os ver!

VIDE BULA


Moço, você chegou na hora errada. Anda lendo o poema errado, ouvindo as desculpas erradas – desdenhe da minha paciência e descubra outras indicações VIDE BULA. Então moço, esqueça os requerimentos obrigatórios! Minha vida anda mesmo cheia de burocracias. E no artigo da minha lei, qualquer deslize; culpado!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Sem nenhuma chance


Você sempre poesia, e corta a ultima estrofe, e silencia, brinca; zomba sentimento! E eu apenas guardo algumas frases soltas na gaveta. Você ataca meus olhos; mãos, escrituras. E te denuncio; recuo do medo que é você.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

1/4 de século


É melhor eu sair enquanto há tempo! Eu não sei bem quais os planos, mas por hora, meu mapa percorre sete cidades! Amanhã, eu recorro ao atalho. As aventuras terminaram; já não se tem o mocinho; a ultima dança; o ultimo gole – Sem filings emotivos! Um dia tudo amadurece.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Necessidade


Porque eu preciso de alguém de concreto! Que me dê sede; dê ânsia! Que seja a imagem real do que subestimo. Do que descredito, mas que seja o amor. Porque eu preciso de alguém ilusório e que me dê garra, dê coragem! E que seja a imagem real de uma fotografia; que seja mudo; que seja gélido; que seja longe! Porque eu preciso de alguém artista! Me dê aplausos; dê-me isso, aquilo; canções poéticas e muita dor! E que seja a imagem real de uma página, um significado, ou mais de um; ou nenhum sentido! Porque eu preciso de “...”; Porque eu preciso; Porque preciso; Porque!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Outras memórias


Estou buscando colecionar relíquias. Comprar uma maquina de datilografia, uma câmera analógica, uma canção do Belchior. Estou buscando colecionar histórias que não são minhas, amigos que não são meus, poemas insensíveis e um sorriso estranho!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Eu tenho; Eu sou


Eu tenho fantasmas que assusto! Eu tenho poemas sem dor... Goles sem brindes... Avessos, sem confusão! Noites sem sono, sem sonhos, sem chão. Tenho luzes acesas, cortinas paradas, livros vazios. Mas eu não sou o que tenho! Eu tenho muito medo, mas me faço coragem!

Poemas e outros improvisos!


Ler um poema cheio de pausas. Como quem escreve cansado, como quem o lê compreendendo. A necessidade de se ler um livro nos faz chegar a um final feliz, ou triste. E o veredito, para quem sabe, das paginas de um livro composto por poemas, vem da sorte de um poeta feliz, ou não!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

domingo, 1 de janeiro de 2012

O amor é um estado de espirito, amando, ou não!



Li sobre memórias espalhadas no chão*! E encontrei as minhas numa espécie de descanso, pausando no tempo, relendo amareladas cicatrizes, profanando sem pudor em calçadas clandestinas lembranças de passados futuros. O amor estar desde a xícara de café pela manhã, como na ultima pagina do livro lida a noite, não importa estando sozinha, ou não!


*http://deliriosesuspiros.blogspot.com/2011/12/feliz-amor-novo.html