sexta-feira, 30 de março de 2012

Neruda e Outras Necessidades


Faz tempo que não sei o que é tempo... Nem o que as horas fazem comigo; nem o segundo que antecede a risada séria; o momento antes de contemplar a descoberta. Faz tempo que não convido o tempo pra ler o Neruda...

domingo, 25 de março de 2012

Poemas e outros improvisos (parte dois)


Hoje eu juntei nove poemas no saldo vivido... E neles, em nenhuma frase eu vivi!

A hora chegou, mas não precisou ser dita.


Ontem eu sentir uma vontade imensa de dizer, “eu te amo”. Aí calei, porque meus olhos por si só entregava isso, minhas mãos já traduzia isso... Porque meu silencio já assumia isso!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Poetas esquecem por lembrar...


Eu gostaria de escrever um pouco sobre mim. Mas dizem que poetas não contam as estórias... E eu já não conto as moedas, os trocados, as noticias, os amores... Se eu pudesse dizer, diria agora que hoje, nem amores em frases, essa poeta ama mais.

Vento passou, levou... E fui!


Eu não tenho medo de parecer ser pra você o que não sou. Isso porque o tempo muda muito o céu, o tempo muda muito o clima, o tempo nos muda muito! E sou exatamente essa inconstância que me denuncia a te quando este é para todo o sempre, de agora!

Quando nem mesmo eu sei.


Citando Hesse*, só para raros, só para loucos. Porque eu não exigir de ninguém interpretações do que escrevo; já são poucos os que entendem o que falo, já são raros o que compreende o que faço... Estaria aqui declarando falência poética, admitindo que agora eu mesma já entenda tudo o que digo...


Quando nem mesmo eu sei!

! poema


A vida sempre foi fácil num poema colorido. O tempo amarelava as páginas e as palavras se combinavam novamente.

"Hoje joguei tanta coisa fora..."


Eu já falei isso, mas vale ressaltar... Poucas coisas hoje em dia me interessam. Deixei os terceiros de lado, o instante em segundos, os sonhos nas ilusões dos quartos. Rasguei hoje todas as cartas que colecionei, e colecionava palavras que não tinha. Fui forte e corajosa quando aprendi a esquecer das coisas, posso então, transformar tudo isso em poesia!

O Letreiro


Depois de certa idade, eu venho me acostumando com os descostumes. Endurecendo-me a cada pôr do sol, sabendo o exato momento de parar de sonhar. Hoje eu passei pelo letreiro da esquina e lá dizia que a vida é por isso mesmo; que cada um tem que saber salvar uma palavra antes de esquecê-la.

Praticidade tem outros motivos.


Fui me tornando prática! Já não guardo nada de tão mágico, nem nas minhas mangas, nem nas minhas malas, nem nas minhas luvas... Meu roteiro se tornou daqueles clichês baratos, fugindo da regra. Fui envelhecendo seis anos em seis meses, para amanhã rejuvenescer organizando as gavetas. Fui me tonando prática quando entendi velhas frases escritas no diário; Desta vez sem mágoa, sem traumas, sem pressa”.

domingo, 18 de março de 2012

Uma lincença na poesia


Ele é o asterisco na palavra mais implexa numa nota polêmica... Ele não é a poesia do meu dia-a-dia, nem a prosa, nem rima... Num texto corrido diário, Nando é muitas vezes o meu parágrafo único, sobre músicas, filmes e vidas! Nando não combina com isso de poesia... Poesia tem tudo de muito abstrato. E Nando veio até mim sendo muito do concreto que preciso... Sendo muito a realidade que eu precisava para sonhar acordada!


Parabéns, meu amor!

E que no próximo ciclo de sua vida, você possa ser essa pessoa cheia de dignidade e sentimentos bons e verdadeiro que és!

Meu Horário


Eu vou organizar meu horário, meu calendário e meus sentimentos! Prometo nunca mais amar o passado, paquerar o futuro e sofrer pelo presente. Sou vírgulas demais em frases soltas - Assim me interpreto melhor!

Sobre o que mudou


Estava por um tris de tudo dar certo! De ter Claras cores. Poema em prosa. Sorriso vestido. E vem um vendaval deixando tudo fora do ar. Deixando as coisas pelo avesso. Faltando-me o ar... Eu não era assim, um sorriso estranho. Costumava levar a vida lendo um livro... Costumava levar a vida numa sacola de pano, junto com alecrim, coentros e doces de sobremesa.

Conjugar julgando


Eu tenho um poema em mim que ressalta os erros de ortografia. Onde o sujeito oculto peca na oração, dissimula adjetivos e inventa vírgulas; finalizando pontuações...

Hoje é dia de Maria


Eu vi sim, dois minutos de silencio quebrando a vigília de uma transformação poética. E na mesma frase, calado e mudo ficou o sentimento – poema pobre, sem rima. - Descansa, poeta... que hoje é dia de Maria.