Hipoteticamente, é verdade que troquei os ideais. Acho que alguém um dia tentou me dizer isso, que seria preciso. Que crescer é sentir-se cada vez mais só, ou na melhor das hipóteses, não esperar mais respostas. As coisas não acontecem dependentes das opiniões, nem das poesias, ou de alguma surpresa via sedex. Elas não se concretizam de sombras, nem de saudades, nem pretensões. Hipoteticamente, elas deixam de ser pra seguir adiante!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Novos Tempos
É fácil extrapolar a vida quando a gente parece caçoar do passado. Como se houvesse uma injeção do perigo, com placas de sinalização para se chegar a um antídoto provisório da saudade. Eu preciso mudar muita coisa; eu preciso comprar frutas doces, pagar as contas em dia, apagar as luzes; eu preciso respirar certo, preciso ler mais! Amar mais! Eu preciso me alimentar dessa cor que ainda Clareia.
sábado, 23 de abril de 2011
Poema em Prosa
esClarecimentos
Foi amando a pessoa errada que conquistei minha maneira de escrever. Porque todos eles, sem exceção, foram as minhas incoerências literárias; aquisições inteligentes! Porque não se pode amar um cara pelo Verbo, se ama pelo Tempo. E o tempo, esse mestre que ludibria o conformismo, amarela o sentimento. Por isso, Cor!
Por isso, Clara!
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Eu, anonimato de cores!
Sempre há os que duvidam. Mas eu ainda tenho segredos que não publico em nota francesa, nem em motins vendido à cinquenta “cents” na esquina. Eu escondo cores tão desaforadas que climatologia nenhuma iria entender que senso de humor é esse, dos que pintam o arco-íris. É preciso descartar muita verdade dessas mentiras, dentre elas, que eu escreva sobre amor, sem nunca amar.
Como se constrói uma concepção mal acabada!
É difícil admitir certas concepções, mas vou encarando a bagunça como uma resposta às mudanças astrológicas. “É normal”! Naturalmente, é preciso milhões de anos de evolução para dá um passo a frente. Em dois segundo eu consigo voltar quatro. Cinco minutos então já seria suficiente para a gente reescrever a história, inventar o telefone e... Mas nada há de ser em vão!
"...nada Teu exagera ou exclui".
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Ervas finas e duas ou três teorias sobre Paciência
Porque há muito tempo que eu já não escrevo sobre amor. Isso é textura Clara de alguém que costura a vida com a linha do tempo. Uma maneira fácil para não se surpreender com a vazão que consome qualquer Cor que eu vá amar; entender melhor a paciência das causas perdidas! É talvez, o artifício mais seguro de quem sabe transformar cansaço em poesia. Porque é justamente aí, na teoria da relatividade, quando esqueço que amar é menos racional do que comprar ervas finas e cozinhar para os fantasmas.
Adoçar é arte!
Sempre fui muito desconfiada quando se trata sobre um café adoçado pelo pensamento. São duas artes que normalmente eu levo meia hora do meu dia até degustar a ima dessa fração entre aceitar o amargo, e fazer dele a medida gastronômica para adoçar a vida. Enquanto mexo a colher, é numa xícara e meia que misturo a calma que preciso.
Uma sazonalidade de cores frias
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Faço de pele a parede que me veste!
É que em vez de membrana, faço de pele a parede que me veste. Como se agora eu fosse essa com três cômodos, quintal, janelas e livros na instante. Ando admitindo muita coisa das quais denunciam uma idade que conquistei; uma injusta aposentadoria para as aventuras; ou desventura fadada das mesmices! Capaz de ser mais admirável surpreender se com a rotineira maneira do fazer, do que a utópica vontade de esperar. Quando a gente perde muita coisa importante na vida, a gente percebe que têm detalhe para se prestar a atenção.
sábado, 9 de abril de 2011
Notícias de longe!
Eu queria que meu jornal chegasse à minha casa todas as manhãs com cores. Que as notícias viessem em poema e prosa, e que falassem mais sobre pessoas sinceras, sobre café ao pé do quintal com cigarro às cinco e meia da manhã. Ou melhor, cigarros, não! Cigarro mata! Eu sei que para entre medir a distancia astrológica de uma crença para uma probabilidade, é melhor entender as escalas do mapa geográfico da distancia que criamos entre o que estava nos planos e o que não estava.
Sinto uma saudade gigante de casa, mas paguei as contas, descongelei a geladeira e deitei no sofá. Quando o mundo abre as portas para gente, é difícil o jornaleiro encontrar o endereço...