Se existe mesmo borboletas dentro da gente a cada vez que
amamos, não há chá de camomila que acalme essas que andam sem rumo dentro da gente! Essas que se sentem acabrunhadas, matutas de si e sem muito orgulho em
voar! Carece de um amor, desses explícitos... Que não precise ser explicativo –
Muito pelo contrário! Seja só escancarado!
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
Sou só mandacacu
Sem oração e de um Sol
castigado.
Sou só mandacaru, flor
e gosto amargo!
Polinizadora de sonhos
ressequidos,
Esquecidos, polidos
pelo vento.
Sou só mandacaru, seco
e gosto pálido!
Sem raiz e talvez
enraizado.
Desprovido de
sentimentos, vencido pelo tempo,
Sob o Sol de um amor
amargo.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
A mais curta história de amor!
Foi
a mais curta história de amor! Talvez a compreenda - se em português rasgado! Se
for poesia de vento! Se for traduzido errado... Repita sempre que for preciso "um romance
desses breves e inesperados!"
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Folhear você.
Por um instante eu pensei em
voltar pra casa ou para você. Folhear as páginas e ler você, Repetir o trecho em que você faz o café. Em que deita no sofá com o livro. Cheguei a falar em voz alta o trecho em que você se explicava sobre teorias. Pensei em voltar, porque nas ruas que andei não tinham nome de poetas e as placas só indicavam lugares... Me perdi - não sei ler vazios. Fiz voltas, imaginei pessoas, idealizei vitórias e
independências - Como desejei não terminar aquele livro! Por instantes eu achei que voltar
para casa seria como folhear as paginas e observar você!
sábado, 28 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Mais fácil
Dessa vez vai ser mais fácil
organizar os móveis, arrumar a casa. Dessa vez não ficou marca, não ficou
cheiro. Só essa dura sensação de que deixei você passar tempo demais por
aqui.
Bilhetes
Há bilhetes de passagens em todos
os meus bolsos. Entre as páginas dos livros, entre os amores antigos – Bilhetes
que nunca dizem nada, mas que me levam! Bilhetes para lugares tão diferentes,
em diferentes estações, onde volto sempre em vagões vazios.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
*Porque tudo aquilo que jamais é visto - não existe...
É preciso ter cuidado para que ele saia de cena antes de ferir. Antes de virar amor! Antes que todas as minhas poesias traduzam nele. E que
meu silêncio seja apenas meu, não nosso - Porque nunca fomos! “Porque tudo
aquilo que jamais é visto - não existe..."
*Mario Quintana - Esconderijos de Tempo (1980)
sábado, 14 de junho de 2014
Sentimento urbano!
Esse sentimento urbano tá
invadindo meus bolsos, minha casa e meus pensamentos! Eu sei que em tempos como
esses é preciso ser dois... Mas deixa-me seguir assim, meio bossa, meio sozinha!
Garantir essa plenitude de não se sentir culpada por ser vazia, por ser branda
como um poema que virou poema sem nenhum sentimento, só por pura poesia!
terça-feira, 10 de junho de 2014
Como desaparecer de um lugar em que nunca esteve!
Eu preciso me esgotar! Exaurir o pensamento, o café, a
poesia! Deixar o tempo tomar meu dia, meu trabalho, minha pesquisa... Desfazer
as formulas e assumir que sumir, exemplifica melhor o fim!
sábado, 7 de junho de 2014
Aonde vão essas liberdades?
A gente deixa de amar para dar lugar a Liberdade! Até o dia
em que ela nos abandona, por pura ambição. Depois disso, o que nos resta é algo
muito parecido com a solidão – Só que sem nenhum tipo de sentimento.
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Talvez eu seja inacabada!
Eu quero uma mudança! Dessas que movem placas tectônicas!
Quero vento soprando, cor colorindo, música tocando! Ou, tudo bem se o vento
colorir, a música soprar, a cor tocar... Eu só quero que venha... Ou que eu vá!
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Eu tenho paixão é pelo vento!
Eu não sou uma boa mulher para se
amar! Vale um poema, duas taças, seis cigarros. A gente pode investir em
apartamentos e em sapatos, mas no amor... No meu amor, não! A gente pode ler um
poema e acreditar nele - uma fábula, uma chanson!
Sem muita demora. Porque sou passageira. Sou eu quem passo. Raízes nunca foi o
meu forte... Eu tenho paixão é pelo vento!
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Insônia
As
coisas não andam bem quando a gente pede uma dose de uísque. Nem quando
precisamos dormir até mais tarde! Entre uma palavra e outra, se rabisca
discussões. Qualquer conclusão tomada até então! As contas estão pagas e o que
nos tira o sono, então? Se ela disse que te ama, mas o que nos tira o sono,
então? Uma, duas, três doses de uísque, e o que nos tira o sono, então?
Enquanto
Estou chegando aos meus trinta e por comprometimento
genético, preciso aperfeiçoar os meus gostos. Eu ainda não sei que gosto tem a
idade e nem se o inverno ainda será poético – Sendo esse o meu maior medo! Eu
estou chegando aos trinta e não fazem nem trinta minutos que pensei em
desistir... Se desistir por maturidade ou por inocência!
A minha grande falha
Eu não te amo e não é por escolha própria. Eu te amaria se
você nem fosse essa cara que gosta do Belchior. Eu te amaria se não fosse tão
escancarado esse sentimento entre a gente e se não fosse tão grande esse minha
vontade de ser livre.
domingo, 23 de março de 2014
Eu e suas neuroses!
Eu cresci acreditando que neurose
fosse remédio para sobreviver. - ou para
aprender sobre isso! - Mas, desde que calaram as perguntas, achei certas
respostas! Sou hoje uma neurose criada, crescida e alimentada! Posso, então, começar minhas próprias perguntas!
sexta-feira, 21 de março de 2014
Desde quando?
Venho pensando muito nisso! Nas poucas frases, nos costumes,
nos jantares... E desde quando foi poético viver sozinho?
domingo, 16 de março de 2014
quinta-feira, 13 de março de 2014
Meus fantasmas apaixonados
Possuo uma relação tão intrínseca
com meus fantasmas, que me surgem a cada visita do tédio. E é bem por aí que
mudo placas tectônicas e transformo tudo em terremotos! Não adianta a gente
querer ser um sopro calmo, quando nosso instinto é um predador de topo. Não é
uma questão de romantismo, mas a razão de se preferir fantasmas - periodicamente catalogados - que permite ser eu, essa dinâmica sórdida e sempre apaixonada!
segunda-feira, 10 de março de 2014
Que Cactácea sou eu?
Se sou regenerativa, prolixa e
coisa tal... São pontos relevantes para me defender! Revoluções independentes dos meus próprios pretextos
conceituais. Desculpas para disfarces contemporâneos onde só se sente quando se
finge! Quando se autocondiciona, já sem
condições para amar pessoa alguma!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
Fique longe, seu moço!
Não entregue o jogo, seu moço! Se equilibre, se recomponha -
Mantenha distancia! Mas seja meu samba enredo! Não peça, não diga! Não entregue
o jogo bem de bandeja. Sou criada na rasteira, por pouco me atiro e por pouco me
desfaço! Mas mantenha distancia que miro... Mantenha distancia que eu te acho!
sábado, 11 de janeiro de 2014
É sempre um café que tomo sozinha.
É sempre um café que tomo
sozinha. E numa tentativa de sentir você, é preciso ter medo! Medo de ir
deixando de te amar em cada ausência. Em cada xícara que tomo sozinha. Em cada
gole amargo do café! É sempre um café que tomo sozinha. E nessa tentativa de
fazer companhia ao silêncio – e de tê-lo somente assim - é que me faz ter medo,
ser a única companhia!
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