segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Enquanto ele dormia, eu acordei!


As primeiras grafias que aqui registro, seria para interpretar o sono que por fim adormeço. A insônia que já não me amofina durante a noite que clareia, persiste na escuridão que se ver em pleno dia. O sono que me sobrecarrega fecha mais que meus olhos; fecha o corpo, fecha o espírito, fecha a saudade, cerra a vontade de acordar. E faço do sono uma desculpa para adormecer por mais que meus sonhos já não me iludam e tão pouco se consolidam. E disfarço sonhar com os bancos que me adormecem, dissimulo sonhar com o frio que me congela o pensamento, engano sonhar com a realidade que me sustenta, finjo por fim, sonhar que meus sonhos não passem das primeiras grafias que aqui escrevo... Entretanto, se por felicidade hoje, eu não pudesse mais despertar!

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