sábado, 26 de dezembro de 2009

O tom agudo de uma palavra.


Tenho momentos que minha vontade é de ficar exatamente como se está! De penetrar o mais fundo no mergulho das palavras. Tenho a necessidade de escrever, e tentando se perder na idéia, vou na infatigável disposição de imaginar. Essa forma de deixar fluir a mente, chega acompanhada muito além de meras palavras com significativos. Escrevo como se acompanhasse o acode da melodia que surge dentro de mim, e que sai soando sentimentos. E nas horas que decorrem o texto, me fascino pelos intervalos entre o que me chega a idéia, e no que me foge o contexto. Transmitir o sentimento por de atrás do sentido da palavra, é como dedilhar as notas devagar e saber o exato momento de desafinar.

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