quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Há instantes que me cansam.


Depois você desaparece. Deixa-me somente as desculpas sinceras. As mesmas que duram o tempo suficiente para magoar-me novamente. E o que sobra dos seus pretextos são os perdões vergonhosos, que me fazem atraiçoar, me fazem contradizer e que me fazem cansar. Não queixo da solidão, pois faço dos meus dias um samba e das minhas noites, companhia! Não queixo, do mesmo modo, a espera. O tempo corre, não espera! E não são as horas que faz o meu tempo, são os instantes. E me fascino pelos instantes, logo, posso me apaixonar enquanto espero. Quando peço pra não deixar-me só, não é escuridão que me amedronta, é a idéia de descobri um novo instante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário