sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Meu Patuá


Pelas minhas mandingas, invento a minha sorte! Faço as minhas figas e protejo-me das más línguas. São trevos, elefantes, ferraduras, um mar de patuá. É assim que caminho com descaso na maioria das vezes. Visto-me da pura sorte e protejo-me principalmente de mim mesmo. Um sem fim de amuletos é preciso para fechar um corpo que por rebeldia, teima ser um livro aberto! Junto a eles, carrego comigo sempre um preparado de ervas, isso perfuma mais que meus caminhos, incensam meu pensamento. Algumas são arrudas, outras cravos, e o meu favorito, flores de Lírios. As cores que o colore, é sem mistério, o segredo da minha mandraca... “Em Cada Cor Diferente Que Tente Me Clarear!”

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