sábado, 12 de dezembro de 2009

Nº 100


Reconheço que imaginei inúmeras formas de como começar este texto. Se eu escreveria os originais poemas em prosas, se construiria em forma de conto, ou ainda, se renovaria com uma boa crítica. Resolvi então começar como comecei: Bagunçando! Chegamos ao numero 100, e acho que estou indo bem. Fui descobrindo como conectar os textos e prender as harmonias. Como me livrar do egocentrismo de todo autor e personalizar o formato. Em cada frase e em cada Maria que imaginei, tentei deixar o mais Claro possível de mim, e o mais Lírico da Clara! Conheci pessoas normais, e leitores louros! Inventei Luízas e me obcequei por Esquinas. Descobri que adorava imaginar! E como refúgio, eu vivi as páginas em branco pouco me importando se havia pessoas que compreendesse o que eu escrevia. Eu queria o contexto, eu queria a transformação... Engoli as palavras, e vomitei! Vomitei a idéia de misturar as ordens, confundir os mundos, ridicularizar a gramática... De desconcertar as idéias! Coloquei além de vocábulos arriscados, cores atrevidas! Imagens ternas e figuras ásperas! Não poupei exclamações e questionei as interrogativas. Fui frígida no minutar, fui podre na malícia!


Para as 100 Marias que esteve em mim, para as 100 Claras frases que escrevi, aos 100 Claros sentimos que explorei e às mais 100 Líricas que ainda estão por vir!

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