Eu sempre fui de pouca informação, intempestiva nos atos mesmo sobre pressão ou bem pensados, eu sempre fui de poucas interpretações. Antes da coragem que preciso para falar, é preciso alento para me ouvir. Nem eu mesma antes de pronunciar o verbo sei se sei conjugá-lo. E por aí, perco o tempo, sujeito... A minha conjunção se cala! Eu sempre fui de pouca informação porque Claramente, acredito que tudo passa; que o choro passa ouvindo chorinho, que o medo passa quando encaro o espelho... Que a solidão passa, quando me abraças.
domingo, 30 de janeiro de 2011
"Jogam pedras, quando a arvore tem bons frutos!"
O endereço, a cor favorita, o sorriso forçado são dentre outras vertigens de mim que não escondo. Não tenho do que dissimular sentimentos, estes são por natureza, transparecia Clara. Foi enraizado em mim brotar tudo o que se planta, ser ou não ser uma árvore com frutos vai depender de qual machado me corte, estar sujeito a quem vem até mim e repousa na minha sombra, come o meu fruto e não me rega. Sou dessas rosas do Noel que não fala, silenciosamente grita. Guardo do fardo a esperança que um dia antes de me jogarem as pedras, me peçam os frutos!
Carretel de Pensamentos de cortinas fechadas!
Eu sei exatamente a resposta. Compro todos os carretéis para a cortina da sala mesmo quando não tenho janelas, mesmo depois de ter me trancado para o mundo. Mas o que importa são alguns detalhes que sobrou de você e os outros detalhes que pintei! Eu faço de uma casa o coração que já mais alguém vai quebrar. É como subir um monte alto e às vezes nos faltar o ar, a paciência... Às vezes nos falta até a coragem para desistir e assim, seguimos em frente forçados; sabe-se lá o que vai ter ao topo; sabe-se lá se vou precisar de cortinas novas!
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Ao meu querido humor que direciona os ventos!
Ah, humor querido... Eu sei mexer nas cores de uma forma que nem um forte, bravo vento ousaria mudar as massas de ar. Distraio os horizontes quando são distantes e buliçosamente pinto chegadas! Tenho uma caixa de pinturas onde eu mesmo desconheço os tons que borram a tela da vida. Eu faço ventania e não sou artista para encantar palcos, para ouvir aplausos; desço a escada, degrau por degrau, e quanto mais desço, mais perto posso pintar o céu! Minha maior arte é viver!
Tuas cordas em tempo calmo!
domingo, 23 de janeiro de 2011
É tempo de...
sábado, 22 de janeiro de 2011
**Selo de qualidade!!
Nunca pensei que eu fosse tão distante com um Blog, mas hoje não sei mais ficar sem ele. ‘Em cada dor diferente que tente me Clarear’ possui mais de 230 postagens, onde na maioria são textos de minha autoria, mas ontem fiquei bem feliz, ganhei um selo de qualidade do Blog ‘Espícula de Rodinha’. Fiquei tão feliz, pois o 'Em Cada Cor... ' é um espaço importante pra mim e juntos já enfrentamos muita coisa juntos. Saber que outras pessoas gostam de lê-lo é muito empolgante.
Os Blogs que indico são de uma combinação tão especial entre poesia e harmonia que não me arrependo em indicá-los nunca!
http://danilorreis.blogspot.com/ (Excertos)
http://silvinhahba.blogspot.com/ (“Entre Aspas”..)
http://adoce-com-limao.blogspot.com/ (Costurando Estrelas)
http://caixamgica.blogspot.com/ (Caixa Mágica)
P.S.: Poderia indicar muitos outros, mas indiquei alguns que tenho certo carinho.
Nome: Maria Clara de Claro Lira
Uma música:Muitas, tenho o costume de sempre citá-las nos meus textos.
Humor: Sempre calma na medida o possível. – Mas isso já me causou algumas gastrites!
Uma cor:Rsrsrs, talvez essa seja a pergunta mais difícil já feita. Muitas cores; Em cada cor diferente que tente me Clarear!
Uma estação: Uma primavera cheia de cores!
Como prefere viajar: De uma maneira sem roteiro onde eu sinta a natureza tão próxima, quanto de mim mesma!
Um seriado: Anos Incríveis
Frase ou palavra mais dita por você: “Então...”
O que achou do selo: Surpreendente!!
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Perdi a poesia em mim onde sou tão ampla quanto à intenção de uma palavra amarga.
É que perdi a poesia! Concretizei tanto o sentimento como castigo da imaturidade que desfiz a proeza de enxergar a poesia. Existe em mim essa calma que sufoca submergindo o gerúndio das palavras abreviando o sentimento sem a finalização para o prefixo... Ah, essa gramática que nos faz ser a página virada das coesões da vida; essas coerências lógicas de saber o momento certo de amar como se o ser fosse livre de palavras, preso a intenções, escravo dos desejos.
Uma palavra livre por si só, já é uma alma presa por mil Eus desconhecidos!
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Viver mais e problematizar de menos!
Eu preciso sempre de uma guerrilha onde eu possa renunciar o poema já no final da desilusão. Ressaltar dos verbos expressões com ritmos... Desafinados; contra-passados; e até mesmo, esses que falam de amor! Mas o que é um corpo sem o peso da alma que ama? É preciso recorrer às teorias malthusianas; existem problemas demais no mundo com um crescimento acelerando sem respeitar o nosso tempo! É preciso tempo, caro Malthus! – Ainda bem que tenho a vida inteira para viver! E se for ela até amanhã; já não improviso as minhas guerras, nem tão pouco essas ilusões!
sábado, 15 de janeiro de 2011
Amor em Pátina!
Luz
Poucos entendem esta devoção que tenho; uma fé sobre a arte de sonhar, de acreditar no olhar místico da esperança cultuando o sorriso mesmo quando se chora. Porque é importante acreditar em Deus, porque é importante saber quem Ele é. Encontrar alguma forma que personalize a idéia mítica do mistério, da curiosidade arcana surgem em minha vida como arco-íris, como uma junção de cores quânticas explicada pela físico-química em vida. Deus não está em nossas mentes, Ele é o concreto da fé, as ações em cores!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
A idade e o meu tempo!
A idade não mede o tempo. É como entender da gramática e não saber conjugar o verbo viver. A idade não exibe os troféus que a vida te dá quando reconhece à imaturidade, quando se descobre que mesmo maior de idade, a vida parece pornográfica demais e nos envergonha do que não falamos, do que gritamos; a gente se enrubesce da nossa própria nudez despida ao tempo, despida de nossos valores. A idade não interpreta o poema, porque o poeta é ingênuo, e as palavras, é o cronograma do tempo! Parabenizam-nos pelos anos vividos e precisamos sim vivê-los e admitir os nossos erros, admitir a carência, admitir o medo de crescer e como gostaríamos que esse tempo passasse logo, voraz... Que a idade viesse desprovida do tempo, mas com os olhos bem aberto. A idade não mede o tempo e sim, rejuvenesce os erros e acertos que somos!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Não sou a cor que pinta.
Já deixei tantas páginas em branco e agora, sou cor em papel sulfite! Mergulhando na exterioridade de ser o diamante que a água ilude, é tolice ter medo das cores. É palermice tentar ver as cores quando às vezes se faz necessária a pausa para o branco. A gente tem a excentricidade de planejar quais cores, delirando ser o nosso arco-íris os tons do destino... Chega o mundo cheio de cores e me hesita bruscamente! E agora, sou papel sulfite!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Deixo para depois o que não quero dizer!
Que tempo estranho! Dizem que o meu céu é o mesmo do teu, e não há trovoadas por aqui! Eu sempre corro para as noites de chuviscos e você sempre foge da responsabilidade de acreditar no amor. Somos assim por dizer, assimétricos de uma conta matemática que resulta o inexato de amar. Vamos fazer a feira e outra hora falamos sobre o tempo. Na falta de assunto, tenho deixado muita coisa pra depois, como se o silêncio fosse meu e não teu!
Revendo os planos
Quando chove, nem as janelas eu fecho mais. Tempestades não me assustam e as cortinas escondem os trovões, as cortinas escondem os aplausos! Revendo o teu, “Hoje vou sair com os garotos, broto!”, me deixou a desejar os teus gostos que tanto eu admirava. Mas as melhores frutas são as melhores não porque são tropicais, são, porque são azedas! E ontem eu li algo como sentir-se só e não estar, sentir-se só e rever os planos!
"...mais que violento é o amor... é como cuidar de um jardim... é como cuidar uma flor que nasceu, que morreu, que nasceu, que morreu... que nasceu, que morreu... é como cuidar de um jardim!" (Madalena Moog)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Receitas e Astrologia
domingo, 2 de janeiro de 2011
"Te pego na escola e encho a tua bola com todo o meu amor."
Ontem eu tinha em mente uma xícara de chá e uma absurda vontade de te amar para sempre. Mas como em quase todo livro de romance as paginas são amarelas, não sei mais se ‘te amo’. E por isso, eu prefiro ser tua canção favorita a uma flor no teu jardim! Ainda ontem confessamos como é bom está sozinho, como num joguinho de Straight Flush, apostando o amor. E para uma boa despedida, Boa noite, Baby, e fica bem!
O amor não pode ser tatuado no braço.
Não importar quantas tatuagens se tem no braço, é preciso prestar atenção em cada detalhe para você não se tornar um detalhe. Afinal de contas, o amor é cheio dessas coisas, e o desamor, também! Hoje a tarde, fui tocar o arco-íris no céu, e ouvindo aquela musica, parece que começo a entender porque você me chama de pequena. Porque pareci ser tão especial para você e porque você me esqueceu tão rápido. Por que não basta ter tatuagem no braço, basta prestar atenção! E disso, eu me lembro muito bem!