sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A idade e o meu tempo!


A idade não mede o tempo. É como entender da gramática e não saber conjugar o verbo viver. A idade não exibe os troféus que a vida te dá quando reconhece à imaturidade, quando se descobre que mesmo maior de idade, a vida parece pornográfica demais e nos envergonha do que não falamos, do que gritamos; a gente se enrubesce da nossa própria nudez despida ao tempo, despida de nossos valores. A idade não interpreta o poema, porque o poeta é ingênuo, e as palavras, é o cronograma do tempo! Parabenizam-nos pelos anos vividos e precisamos sim vivê-los e admitir os nossos erros, admitir a carência, admitir o medo de crescer e como gostaríamos que esse tempo passasse logo, voraz... Que a idade viesse desprovida do tempo, mas com os olhos bem aberto. A idade não mede o tempo e sim, rejuvenesce os erros e acertos que somos!

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