quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ilha Calma


Se eu escolhi ser uma ilha, seja quem sabe por ser assim mais calma. Viver nas ondas que me desviam e me mencionam. Viver sem a alucinação de que as coisas não mudam jamais. Aqui eu sei que as coisas se alteram. Os galhos, as nuvens... Eu permaneço sempre em transformação. Uma ilha Clara e mutável! Eu me tornei um lugar constantemente arfado, sendo eu estas palavras que escrevo e estes sentimentos que me educam. Fugindo do continente que sou.

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