domingo, 21 de março de 2010

O Termo Essencial da Oração


Como eu posso me apaixonar pelas suas palavras? Eu te amo superficialmente, gramaticalmente e singularmente? Eu amo em você o quê leio e o que me tocas, ou o que na ausência abstém? Eu entendo tuas palavras quando inverto os sentidos ou quando interpreto o silêncio? O que amo em você, o que me prende sem laços, o que deixo de ser quando não o amo? Eu ainda sou tuas palavras favoritas, ou entre tantas frases, me abrevias? Em que tempo eu estaria dentro de seus verbos. Qual a preposição que nos separa tão ilicitamente? Por qual motivo não posso inventas as palavras, se eu concordo o nosso próprio tempo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário