sexta-feira, 19 de março de 2010

Como se refaz um filme, não sendo a mesma historia...


Só revendo um filme a gente começa a entender coisas que não fomos capazes de ressaltar da primeira vez. Os atores mudam, temos a leve impressão de alguma coisa ter mudado no cenário, dilatamos pressentimentos com as cenas mais emocionantes. Ontem eu vi a um filme que já havia assistido. Quem sabe, eu fui até personagem principal, ou levando em conta o contexto, eu fui e serei sempre a coadjuvante! Eu não fui a diretora, mas fui muito mais do que a roteirista. Não importasse a representação, eu sabia o script como se houvesse escrito. Eu sabia como o mocinho chamaria a atenção da menina, eu sabia das falas e até onde estaria a chave para desvendar a charada do ato. Não sei, porém, se fui boa atriz, pois não sei encenar, e se fui uma roteirista fiel inclusive... Mas fui uma boa telespectadora, disso, eu entendo bem!


“É sempre a mesma historia tão difícil de partir, é sempre a mesma história difícil de ficar, é sempre mais difícil dizer adeus quando não há nada mais pra se dizer.”


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