sexta-feira, 19 de março de 2010

O silêncio da paz.


Eu tenho um telefone que nunca toca, que nem as cobranças ligam-me, e que o esqueço de vez em quando por aí. Não tenho mais um namorado pra chamá-lo de meu benzinho, de esperá-lo na porta de casa e nem para abusar-me. Eu passo o dia nas bibliotecas até chegar a noite, e quando chega a noite eu volto para casa só. Tranco o portão acendo um incenso e vou pra bem perto do céu. Esse é um instante meu, tão meu quanto tantas outras coisas que acredito ter conquistado. Absolutamente, nada! Definitivamente, efêmero! Redondamente, breve!


Muito embora eu esteja com saudade de um beijo, minha vida é melhor assim! Esperando por um momento de viver novamente o amor que restou em mim. ... Pra não ser enganado, trago o peito fechado... Quero apenas viver em paz!

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