sábado, 30 de janeiro de 2010

Eu vou pela porta da frente...


Saí de casa. E levei nas malas velhas fotografias de quando ainda na meninice, brincava de desobediência. Carreguei comigo quartos vazios, que abrigavam uma alma aflita de pensamentos solitários. Guardavam palavras mudas, de poucas falas. Arquitetura com paredes fortes que só com as minhas tempestades elas se desmoronavam. Eu trouxe comigo essa expressão na cara de quem vai conhecer o mundo, de quem vai subir os muros e extravasar a alma. Eu me vestir como desbravador de sentidos e coloquei nas malas uma bússola sem Norte ou Sul, sem ponto de chegada e hoje, eu faço questão de esquece até então, o ponto de partida! Eu deixei, porém sei do perigo, as falhas que não corrigir quando errei, ou quando achei de havia errado. Deixei o silencio pelos corredores quando no momento certo, era o segundo do meu grito, e calei! Eu deixei uma pessoa que fui, uma pessoa que deixei de ser e uma pessoa que não vão encontrar jamais...


E eu que tantos fui, talvez não seja nenhum, como agora sou!

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