sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Ela se casou com o tempo e eu pretendo conjugar os verbos!


Uma mulher grita dentro de mim! Ela me veste de branco e torna tudo ao meu redor mais colorido. Ela tampa meus ouvidos quando grita, e quando eu grito, ela vira o rosto! Ela ver a realidade quando eu adormeço, e quando eu sonho, ela brinca com as flores... Assim eu acordo mais tranqüila! Essa mulher que eu não reconheço, tem meus olhos e tem minhas mãos. Carrega com ela o mundo nas costas. E corre, quando eu brinco com o mundo! Ela diz que as minhas vontades não passam de seus bel-prazeres. Que controla minhas iras, no entanto perde o controle quando eu amo! Pois o que ela ama, já foi meu, e o que eu amo, nunca pertencerá a ela. Eu a chamo de brilho Claro, ela me chama de silenciosa Lira!

“... E que o mesmo signo que eu tento ler e ser, é apenas um possível ou impossível em mim em mil”

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