
“Para nascer, nasci!” Acabo de me reconhecer, acabo de achar meus pensamentos em outros poemas. Li o que penso em frases que não foram minhas e descobri que eu sinto em poema e prosa! Será eu, fazedora de poemas? Diante à Fumaça do Neruda, li o que é escrever sem intenção, sem admitir poemas e expor prosas, eu compreendi a fantasia e me deixei acreditar, “... esse cão é exato e real, e nunca mudará sua caminhada imaginária”. Viro mais uma pagina deste livro empoeirado e encontro o que completa qualquer imaginação, a melodia! “Parece que forçoso pôr um pouco de música entre essas letras que atiro ao acaso no papel.” Quem escreve, não apenas combina os verbos e escolhe o sentimento, ele dança suavemente uma valsa entre as letras, atirando as palavras no ritmo que a própria imaginação compassa.
Enquanto devorava as palavras, eu me reconhecia nos poemas e prosas do Neruda!
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