terça-feira, 6 de outubro de 2009

Clara, Claro e Obscura

Por tanta Claridade em mim, me canso! Às vezes, o obscuro é mais intenso. Guiar os pés firmes em algum caminho claro não seria tão vantajoso para o enigma da existência, como perder o passo no hermético da vida. Ainda na Claridade da formosura de ser, a lucidez de compreender o exato caminho. Modificar os anseios em verdadeiras batalhas de conformidade! Recuso-me a essa harmonia imaginária, eu quero o abstrato do real!

ps: Quadro de Edward Hopeer

Um comentário:

  1. maria clara, tu também escreve poesias? em muitos dos teus textos eu tenho a impressão de estar lendo poesia em prosa. e salvo algumas exceções em que o texto se torna cansativo, isso é uma característiva bem interessante.

    continue escrevendo. lendo e escrevendo. tu tens uma imaginação tão boa quanto a de alexander. trabalhando e lapidando o teu estilo e somando a ele essa tua imaginação, você vai escrever ainda melhor.

    beijos, abraços e até mais.

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