quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Quando títulos não eram tão importantes!


Eu só queria viver como aos nove anos. Quando eu esperava pelo Natal, com menção de profecias, quando ainda acreditava em gnomos. Quando me contentava em comer doce. Quando doces já não enjoavam. Quando eu não entendia nada sobre faturas de banco, e quando eu me iludia está encrencada. Quando não dormia com medo de caipora, acreditando ser ela meu único medo na vida. Quando tinha medo de morrer, por mais que eu não entendesse a vida! Quando alguém podia me perguntar o que seria quando crescer. Quando eu não me amargaria em acreditar que já sou alguma coisa na vida, mas ainda não me certificaram com: Senhor (a), Maria das Dores “Silvamente” dos Anjos, é agora, alguma coisa na vida, lhes conferindo o poder de morrer em Paz. Quando eu chorava pelos animais falecidos. Quando que acreditava que quando eu crescesse, seria legal conhecer a vida. Quando bastasse um bem-me-quer, para ele gostar de mim. Quando eu sentia vontade de ter 22 anos.

...Meus noves anos tinha cheiro de bolo quente, de papel de presente de natal, de frutinhas para gnomos.

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