sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Grandes espetáculos acabam assim...


“Gostaria de agradecer primeiramente pelos 436 indivíduos coletados, por que sem eles, este trabalho não seria realizado”. Não pude findar meu trabalho sem me questionar por que eu estaria ali. Até onde vai nossa vaidade, até onde vendemos tão barato nossos princípios? Lavar as mãos, não é certificar que estejam limpas. Certificado! Como certificar com os olhos vendados? Certificar fatos que não vimos, vai além de ditados populares. “Dentre os lagartos, sempre existe cobras!” ou “desse mato sai cachorro”. Certificou o que? Certificou sentimentos que poupei ou palavras que devorei e verdades mal inventadas? Certificou a imundice que se cala em baixo do tapete? Certificou além das mágoas a ambição de perdoar, sinceramente? Certificou mesmo quando eu refleti em renunciar e resisti para suportar a até a derradeira covardia? Certificou minha paciência? Pois desde já que certifico que certificados não trazem com ele selos de garantia escritos, “Garantido para princípios, responsabilidade e ética!” Certifico caro amigo, que nem todo certificado é genuinamente judicioso e quando se é, chega com ele, um merecido, merecido!

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