sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Pra quem atira a primeira pedra!


O tempo que me sobra me falta palavras. Perguntam-me como andam as minhas meticulosas letras. Em tempos penso em voltar a escrever, falar sobre os vazios que preenchem almas. Falar sobre o branco que assisto, a angustia que me entorpece e um desalento do próprio cotidiano. É uma calmaria que por noites me sufoca, por longos dias me enfada. Preciso de movimentos! E não adianta os sapatos que calço, as calçadas que trafego. Os semelhantes caminhos que ainda me perco. Ando onde me decorrem os medos, onde as palavras soam sem bocas ditas. Caminho por tempos que não me deixa só, a inquisição julga outra vez a minha história, julga meus pensamentos, julgam projeções que não sou.

Tirem as mascaras, revelem-se! Não queimem em suas próprias fogueiras, enquanto eu planto os meus princípios!

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