segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O amante vazio.

Gostaria de escrever sobre o vazio entre os lençóis. De como as noites andam se comportando de forma nostálgica. Expor que é preciso mais que cobertas, são necessárias também verdadeiras escalas de fahrenheit para medir o absoluto grau da solidão. O frígido da cama não congela o gosto, ele requenta uma pretensão. Já não desfaço a cama, nem troco os lençóis. Não atraso um sono e nem adormeço antecipada. Já não rezo antes de dormir, mas lamento as luas. Dia após dia a torno mais vazia. Não culpo as noites, mas condeno os meus dias. “Enquanto ela dormia, fiz a canção.” Eu sonho acordada... Adormeço e desperto!

“Eu faço samba e amor até mais tarde e tenho muito sono de manhã.”


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