quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A insustentável leveza do "Amar"


Para escrever sobre os amores que tive, precisei concluir o bacharelado em letras apagadas. Foram muitos! Mas não por indecência minha, me apaixono pelos instantes. Não conto os amores, eu conto as aspirações, e em cada um deles amei verdadeiramente. Fui um pouco deles e antes de deixá-los, deixei em cada um deles um pouco de mim. Guardo em mim tudo que ainda posso lembrar. Minha memória é fraca, contudo isso não quer dizer que esqueço os instantes, mas guardo deles o que uma seletiva memória ampara suportar. Assim como veio muitos amores, muitos se foram! Às vezes em mim, acho alguns persistentes. Com estes sim, preferiria esquece os instantes e só lembrar o que poderia esquecer. Os que vão rápido da memória foram com certeza os mais intensos. A intensidade é sempre breve. E o breve é sempre prazeroso, capaz de se perpetuar. Em conflitos, me pergunto se amei a todos. Amar é fácil, principalmente quando você se envolve com o tempo. O tempo, inclusive, é o melhor de todo os amantes! Só ele chega na hora certa, só ele acaba na hora exata!

“Quero amar... Quero amar não sei a quem, a mulher que vive bem ninguém vive sem amar.” (Chico Correa)

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