quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sou o inverso do ato final!



O meu inverso é apenas a imagem real do sou quando fecho os olhos e me acho! Fantasio todos os dias o meu rosto, mostro-me uma cara pintada e eu sou uma ilusão de ótica... A estranha sensação de não reconhecer-me quando desnudo o rosto, quando limpo os meus olhos, quando retiro a mascara! Por de traz dos sorrisos, gargalhadas ofegantes sem destinos. Sorrio para o mundo, o meu maior espetáculo sem estrelas, sem flores ao pé do palco, sem aplausos... Eu tenho apenas a cortina, que lentamente fecha-se pro imaginário, enquanto eu deliro com a vida! O meu inverso é uma peça que interpreto os meus delírios fantasmagóricos no ato final!

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