quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma folha que cai em minha cultura é Sorte... Viva a minha primavera!


Acho que é só uma questão de achar o ritmo. Reabilitando a linha de normalidade; ontem, eu desfiz as malas quando reparei que estava em casa. Conformismo com o tempo. Sentei no sofá e abri um livro. Não preciso pensar agora, então, abdico do café! Quem sabe talvez eu precise de uma xícara para observar essas cores no céu ao entardecer, ou admitir que esteja absolutamente apaixonada pelo sorriso que descobri em mim... Isso é o resultado da primavera! Disseram-me uma vez que as estações mais bem definidas aqui nos trópicos não são o verão e inverno, são os detalhes da primavera, o vento do outono! Entender sobre equinócios e solstícios é preciso mais que calendários, é preciso poesia!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

E haja composição


Numa conjunção quase que novela mexicana, Carlos Eduardo que desde então quebrou o coração de Eloisa Maria ao se apaixonar Antonia Gabriela, pareceu-se descomposto quando falou; “Volta Maria, antes mesmo da manhã Clara!” Não no sentido poético da palavra, admirem-se (!), mas fatalmente, me composto! A realidade deste fato veio ao me trazer de volta, não apenas meu primeiro nome como se gênero, mas por espécie; inteiro! Volta, mas não mais a Maria, nem tão pouco a Clara! Volta a Maria Clara!

Graça é em partes, ser parte; mas no geral, ser sempre inteiro e composto!


Dedicado a Mary Ellen, Alice Maria, Maria de Lurdes, Rafael Tiago, Carlos Roberto, Rômulo Diego, Ivan Lívio e a todos os compostos seres, sendo ½ , por inteiros!

Sete Vidas e um jardim.


Desde que fui essa que não sou, foi quando me permiti ter sete vidas. Se eu fosse tão estupidamente vencida por elas, neste verão eu plantaria crisântemos. Mas estou aqui para contar “Vida por vida”, que vale mais viver morrendo do que simplesmente, colher. E nessa mudança de hábitos, escrevi a punho o que não fui capaz de ler e o que poucos vão interpretar. (...) Não importa! O que me importa é este vão tempo, esta velha poesia, e eu, autor desconhecido.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um lar


Admiti que esse silêncio é um lar. Então, comprar um novo chaveiro para a porta de entrada e decorá-la com tapete desejando boas vindas; Façam silencio, aqui mora um coração solitário! As paredes Claras, um roda teto dividindo as estrelas das minhas próprias delimitações. E eu aceito essas paredes porque sei o quão frágil sou, ou o quão perigoso possa ser lá fora, ou até mesmo, aqui dentro. Meu chão mesmo que distante, as vezes mais seguro. E sobre as minhas janelas, sem cortinas, sem trancas... Apenas uma roseira do lado de fora, mas sem rosas, por enquanto!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A Felicidade Quântica.


Eu não sei escrever no terceiro do plural, então me deixe aqui; criatura fundamental, centro dos universos paralelos, acordados ou mudos... Ainda hoje, inventei teorias quânticas elucidando esse espaço entre o que toco e o que sinto. Mas, matematicamente, foi o quadrado da circunferência, sendo a somas dos ângulos das tangenciais, roçais, ou seja, essa coisa toda - quântica - que ilude ser exata, mas que inexata o ridículo de ser feliz. Eu sei ser perfeitamente o cômico mortal, ainda mais quando quem sou, somos!


"Baby, essa estrada é comprida. Ela não tem saída. É hora de acordar pra ver o galo cantar, pro mundo inteiro escutar..."

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

As Flores do Mal – Que madrugadamente, deprimentemente, germinam.

Aproveito bem essa pausa no café inglês e me corrupto para uma xícara de poesia. Eu deixo a frigidez, o passo pálido, desfaço a borra do café, mas, por mercê; leia aquele poema sobre silencio. É tão infinitamente -finita - a palavra que vagueia, abuso violentamente toda essa confiança, mas francamente; eu não vejo cores em tuas palavras. Efeito dessa ausência de Claras evidencias de que o amor ainda existe, ou pior, resiste. Sufocadamente, sobrevive. É sempre bom ouvir tua voz às duas da manhã. Então aproveite o tempo, e desfaça as malas, e leio o poema.


- Ela chora, insensato, porque já viveu! E porque vive ainda! E o que ela enfim deplora; e que até os joelhos vê dar-lhe frêmito atroz, é que viva será amanhã como agora! Amanhã e depois e sempre!... como nós. (A Máscara – Charles Baudelaire)

sábado, 9 de outubro de 2010

Devaneios servem para levar a gente à algum lugar.


E enquanto das cores que fui passo a ser sombra, vou aperfeiçoando essa escuridão por qual passo. Um paradoxo como resposta das sete quedas, sou agora a sombra que movimenta e que me ilumina, após as cores que Clareie! Nem toda a escuridão é sombra, principalmente as que movimentam; Somente na escuridão nossas pupilas estão exorbitantemente dilatadas para que possamos ver os fatos, os detalhes, os tons reais de cada ilusão que nos toma! Mas mais fascinante é quando qualquer vaga-lume que descalculado faça desenhos abstratos tornando então um espetáculo, quebrando a barreira intransponível fortemente contrastante entre preto e branco, podendo ser então, cinzas! É boa poesia mas eu pensava também numa fundamentação física...


...Nem sei, devaneio é devaneio, vai querer fundamentá-los...



Algum devaneio entre Maria Clara e Henrique/ MSN - 16/08/2010

Ardil

Eu cortei sim, e ainda que aparentemente curto, ainda sou tão longa quanto os fios da teia. Da mesma teia de solidão que fui. E se estamos em avessos do destino, acredito que sou o antagônico desgosto que me ofereceste. Pois, para cada palavra que penso em dizer, agora eu faço! Eu cortei e não sei se foi com a tesoura do desejo, mas do cansaço, do peso... Eu cortei honestamente aquela degradante verdade em busca disso, em busca desse passamento que no contrapasso, danço. Leve. Viva. Feliz!

Chaves


Pra que chaves se eu abro com um sopro. Se abertas já estão as minhas queixas e aquelas deixas que eu soube fazer no improviso do haver. Essa facilidade com que induzo a vida me agonia os passos, tropeço às vezes. Mas pra que caminhar entre tantas ruas quando o que me caminha é o vento, esse que como sopro abre-me, como sopro tranca.


Uma Casa Chamada Ayobami Iwa Zenabu Badiru


São seis anos de amizade. E ela é a base da Família que construir aqui em João Pessoa! Minha irmã mais velha e minha melhor amiga. Certa vez ouvir alguém falar pra mim, Clara liga pra Bami, pois ela sempre segura o tranco quando você precisa. Então Bami é também um porto, onde eu calho quando preciso. Ela é cantiga de escola e cordas de violões no intervalo das aulas. Ela é a melhor tradução do que é uma verdadeira amizade, onde o tempo, decorrendo em versos e em crescimento, é o nosso maior aliado para aprendermos juntas. Uma confidencia fiel onde todos os medos e segredos sentem-se em casa. Ela fortalece a alma e ilumina meus caminhos. São seis anos onde desde que deixei minha casa, conheci outra, a dela. E não importa até onde vamos ou se estagnamos, ela é o meu melhor presente, sendo ela a aniversariante!


Em qual órbita cursam os teus passos?


Eu quero entender de astronomia e fazer parte dessa atmosfera escapando dos anos luz com que caminha meu pensamento. Integrar essa teoria da relatividade em minhas dores, dilatando o tempo, fazendo de você quântico, órbita estável que não varia enquanto gravita no meu espaço-tempo.

Não é possível a um corpo se mover nas dimensões espaciais sem se deslocar no tempo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

...sempre tenho uma cor pra mudar a história



"Eu não gosto de abandono, por isso acolho. Por isso recolho e não costuro sorriso porque chorar é preciso. Porque não importa se o desenho é feio. Ou se a ferida é doída. Ou o dedo do meio foi pra mim. Eu contorno e de um jeito ou de outro, sempre tenho uma cor pra mudar a história. E na vida, a gente aprende que quanto mais a nuvem pesa e se ence de cinza, mais forte vem a chuva. Ou o choro. Sorte é ter um coração cheio de pancadas, metido em tempestades e sujeito a trovoadas. Esses sim são corações maduros de forte. Não de vez. Tenho um coração de todas as cores. Que amanhece azul e adormece vermelho ou bege ou rosa ou verde ou roxo ou...qualquer cor serve, porque quanto mais cor no coração, aprenda: MAIS COR-AGEM na vida."
Vanessa Leonardi

Senti como se fosse um presente pra mim, calhando todas as cores e palavras no desenho da minha vida. Texto postado no Blog http://caixamgica.blogspot.com/2010/10/cor-acao.html

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Filme Acossado



- O que você prefere?

- Tristeza é uma idiotice. Não escolheria nada! Não é muito melhor, mas a tristeza é compromisso. É tudo ou nada. Porque está fechando os olhos?

- Estou tentando fechá-los bem apertado para fazer tudo ficar preto, mas não consigo... Nunca fica completamente preto.

Meu destino pisado


Particularizando as minhas peculiaridades, dizem que eu tenho um jeito diferente de andar; apenas sigo adiante e por meio-fios e calçadas, equilibrando-me. Limito cada passo nos paralelepípedos azuis da vida, pulando casas de amarelinhas; chegando ao céu e muitas vezes, provando o inferno. Caio, mas raramente corro. Desvio dos buracos e sem atenção, salto os bueiros e salve as bocas-do-lobo! Aproximando-se um pouco mais, eu caminho torto... Tropeços que me fizeram ir adiante, paradas que me atropelaram!

Flores flambadas em terreno estranho.


Salve as exceções, venho plantando espinho em roseirais alheios. Hesitem, mas é a minha meticulosa maneira de amar. E por despercebida que pareço, tenho escolhido cautelosamente as cores para as pétalas, sépalas... Polens! E politizando uma estrutura burocrática no sentindo literal da palavra, cantem; “Pro teu governo, o meu estado é independente.” Salve as exceções, depois de um dia flambado, volto para casa e cozinho as palavras. Escrever é colorir o pensamento. Será que estou surtando?

A passageira Palavra


Acabo de dá contar que perguntar é mais cômodo que cruzar ideologias e arquitetar entre os muitos errôneos, raros pensamentos. Naturalmente não vou duvidar da palavra! Essa é um Ser que se apresenta a mim como Primeira Pessoa, em uma idéia sem conjugação, no tempo do pretérito perfeito. Mais que perfeito! Acho que foram as voltas pela cidade que me fez bem. Parei em um bairro que não conhecia e senti-me turista em uma cidade que me certifica. Entro no ônibus e são apenas perguntas que surgem em minha cabeça. Estou preste a fazer uma viagem, sem fazer idéia do seu destino.

Cor Bacante




Então é esse tom violeta que me improvisa quando fico triste? Pergunto isso, pois começo a perceber a freqüência imutável que essa cor constantemente me modifica. Sinto-me em casa. Hoje tenho usado termos tão eloqüentes, que eu mesmo tomo conhecimento de uma verdade tão absolutamente falsa; acreditando nesse vinho que tomo, depois de me embriagar com suas verdades.

Denotada


É sozinha que a palavra ganha significado.

domingo, 3 de outubro de 2010

Depois de amanhã, foi ontem.


Eu não costumo ser tão boazinha assim, mas por hora, vou voltar pro quarto e “esperar o próximo dia chegar”. Esse ano tem sido realmente marcado por datas definitivas; Copa do mundo sendo eu o segundo tempo, e sobre as eleições, eu me vi cansada demais pra decisões. Então vou ficar trancada no meu quarto ouvindo jingles de She & Him e sabendo que não sou sempre tão boazinha assim. Um dia me disseram que às vezes é bom apagar todas as luzes, e esperar uma nova cor surgir do escuro!

As Borboletas


Ontem eu fui ao meu jardim e todas as cores se encontravam sobre mim, e fascinantemente, elas possuíam asas. Enquanto umas pousavam em meus pensamentos, outras me fizerem dançar, desviando-me dos espinhos. Pisar na grama e depois voar. Foi um passei divertido, pois em cada bater de asas, mudava as cores, uma furta-cor de sensações. E quando a tonalidade dos meus cabelos, fio por fio, foi cintilando; meus pés já não tocavam o chão. Estava a dois palmos da grama verde; entre o céu e a grama, fui mais cores do que pensa esse vão arco-íris!

Da janela fiz tempestades, que borraram as cores de um livro sobre preconceitos


A noite passada ameaçou a chover. Fechei logo cedo todas as janelas temendo as gotas. A verdade é que todas as tempestades das quais já passei, molharam as telas, dissolvendo as Cores. Restando aqueles pinceis que um dia te emprestei para pintar as janelas, que quando moldurada, se fez de chuva. Mas advertindo essa nuvem pesada, espera; passa! Repetindo, a noite passada ameaçou a chover, veio o cheiro, a brisa fria e ficou por isso. Assobio Fuck This Shit, abrindo a janela e fechando o livro.

She's just a spoilt suburban white girl with a Benetton rainbow complex.

It's just my opinion, I mean what do i know? (Belle & Sebastian)

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Em Breve, depois; Segundos!


Eu quero você um segundo mais próximo de mim, onde em um segundo possa segurar a minha mão, sendo, segundos depois, impossível de soltar. Quero acreditar em um segundo de sentimento, ser um segundo do teu tempo e poder em um segundo te fazer dormir. E quero um segundo do teu sorriso e, se possível, por apenas um segundo, chorar feliz!