quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ilha e Continente


Calúnias falo sobre o mar, mas não deixa de ser o sermão que me obedeço a sentir quando penso em regrar as minhas vontades. Não sou tão intima assim das ondas, elas quebram antes de me deixar mergulhar. Acho que só agora, diante deste jornal que você me trouxe de uma semana atrás é que tenho liberdade pra te confessar isso; eu prefiro a bossa-nova! Equilibro-me entre um livro à sobra do coqueiro e sobre apartamentos centrais com um café e o noot book aberto. O sentimento é diferente, é ser metade, é estar em dois lugares ao mesmo tempo e impossivelmente descompor o sentimento, entende? Insegura em ilha, nostálgica em continente! Era mais fácil antigamente.

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