quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu, enraizando neste registro fóssil de poesia.


Naturalmente, eu floresço sobre os asfaltos. É que minhas raízes sugam bem mais do que simples moléculas. Vivo na constante tensão e coesão dos sentidos. Espinho bruto que cruza esquinas, paga contas... Consulta classificados! É fácil regar-me, gosto de luz e água fresca, mas cresço decrescentemente nas páginas dos livros e com uma dose de algum destilado. Naturalmente, eu cheiro a perigo e broto em penhascos!

2 comentários:

  1. Nossa, menina!
    Vc escreve bem, hein?
    Adorei!!!

    BJS =*

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  2. Noe*
    Elogios de alguem como vc, de tão bom gosto, me deixa muito Feliz! =D

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