quarta-feira, 19 de maio de 2010

Raiz


Como resultado de um pensamento e quem sabe de uma construção lógica do raciocínio, vou confundir agora as árvores que plantei. Eu já não dou frutos, mas minhas raízes ainda estão verdes para se entregar. Resistente como uma pluma que tão jogral flutua sem fado, negar-me-ei a tua gramática sínica, a essa tua gramática tão pobre de pronomes, com sujeitos oblíquos. Um dia quem sabe, vou plantar um ipê sem cores, com pétalas alvejadas, sem cheiro, ofertando-lhe isto sem raiz alguma!

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