
Eu vou folhear os classificados e achar palácios mais intensos. Na esquina que quase sempre me perco irei discutir e santificar a bolsa de valores. Apreciar os muitos números que me sobram. E se pela literatura eu sentir saudade, quem sabe eu prosarei sobre os tantos que tenho e que ao mesmo tempo, não tenho nenhum! Vou escrever um conto sobre flores com alguma imagem em preto e branco, escrever sobre qualquer silêncio que eu precise agora. Escreverei sobre um mergulho fundo, sobre um pescador solitário... Eu escrevo sempre sobre essas ficções que me distrai.
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