sábado, 1 de agosto de 2009

O sorriso do Palhaço.

O espetáculo foi perfeito.


Na hora, todo e qualquer texto foi esquecido, a espontaneidade tomou lugar para qualquer encenação. A interpretação era tão verdadeira e ingênua que se percebia a improvisação em alguns momentos, e isso eram tão feito de sentimentos puros, de olhares sinceros e de cirandas coloridas que a platéia se apaixonou pelo palhaço.


Ainda sinto o cheiro da pipoca, toda aquela aquarela no palco. Havia um circo montado, as meninas com algodões doces, e o palhaço com um sorriso verdadeiro. E foi estranho encontrar toda aquela emoção em um lugar onde as coisas costumam está ensaiadas.


As luzes do palco movimentavam a energia que os personagens não conseguiam disfarçar. Haviam crianças, haviam senhores, haviam namorados e havia também um palhaço e uma menina. Ela sempre tivera medo de palhaços... Porém a cena era tão perfeita, que ela deixou se perder naquela magia. A sonoridade tão cuidadosa que a cirandeira não deixou em nenhum minuto a ciranda se desfazer, e foi ali que a menina segurou na mão do palhaço.


Era aquilo que a menina precisa sentir. Paz, alegria, sinceridade e confiança no palhaço.


A ciranda já tomada de toda alegria e cores dos personagens, o fim estava chegando... Todo e qualquer sentimento ali vivido já valia o espetáculo. Mas antes do fim, o texto já finalizado, as cortinas se fechando a menina percebeu que o sorriso do palhaço era tão real quanto tudo aquilo que ela vivenciou.

...o espetáculo onde a magia vira algo real e sincero!

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