Eu combino muito com solidão.
Solidão findada! Aquela sensação de morar dentro do próprio vazio cheio de
conformismos que lhe ocupam a mente. Viver em solidão de apartamentos vazios não
é solidão. Viver em solidão de não se ter alguém para amar não é solidão. Viver
em solidão de cartas não correspondidas não é solidão. Solidão tem muito haver
com multidões!
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Eu também já me senti muito assim, Clara. Por mais de vinte anos...
ResponderExcluirQuando tive um encontro pessoal com Jesus Cristo, aquele cara já um tanto antiquado para o nosso tempo e até imaginário na concepção de outros, foi que esse vazio foi preenchido, finalmente. É que o vazio dentro de mim tinha o tamanho exato do Senhor.
Foi há quinze anos...
De fato, multidões ainda não me preenchem. Pessoas ainda não sanam minha solidão. O que realmente tem dado sentido à minha existência é a presença Deste, a quem muitos chamam de força suprema, e com Quem eu me relaciono pessoalmente e, intimamente, chamo de Pai. A única pessoa capaz de fazer o sol nascer dentro de mim todas as manhãs.
Espero que seu coração também se desperte para esse encontro. Na verdade, o Eterno já está, há muito, olhando pra você.
Abraço carinhoso, de uma leitora assídua dos trechos do seu coração lindo.
§^,^§
Elaine Cândida