
Essa sede que tenho não é líquida, não é de aplausos e nem amor. Essa sede que tenho é de meia luz, vitrola e um gole de poesia! Consiste em beber aquela cor nude, cor de rubi precioso que desbota na terceira linha de um poema prolixo. Poema que seca a garganta. DeClara tensa! Imensidão do vazio real das coisas palpáveis. DeClara para os que não sabem ler, porque poesia não transforma o tempo; conjuga verbo no feliz, ou infeliz, pretérito do perfeito apoiando-se em um copo com água sobre a mesa. Sede Clara, branca, talvez sem cor...
Vez ou outra a mesma sede me toma o peito. Já tens um plano para saciá-la?
ResponderExcluirAbraço.
Nem as deCLARAções escapam de você!
ResponderExcluirHoje eu te descubro.
ResponderExcluirPor acaso.
Deliciosamente...